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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

SECRETÁRIO DA SERIS QUALIFICA OS AGEPENS DE ALAGOAS DE DESPREPARADOS

 MAIS UMA VEZ, HUMILHADOS PELA SERIS


O sistema prisional alagoano, cada vez mais se encaminha para rumos duvidosos...
A cada notícia que recebemos, vindas da secretaria que administra as cadeias do nosso estado, quedamos nossas esperanças de um futuro ao menos seguro, tanto para servidores quanto para a população carcerária...
Pergunto-me, e faço agora essa pergunta aos amigos aqui, que são membros da sociedade e que pagam seus impostos, e com isso esperam que o serviço público funcione.
Qual a finalidade real e legal do sistema prisional?
Se a lei de execução penal diz que cabe aos agentes penitenciários a custodia e as ações para a efetiva execução da pena, por que insistem em manter a administração militar?
Há tempos que os gestores do sistema prisional são militares de alto escalão, e agora, o governo avança e militariza totalmente uma unidade prisional, usando policiais militares para fazerem o trabalho de execução penal e custodia.
De um lado, a Constituição Federal impõe claramente a função dos militares – policiamento ostensivo e preventivo.
De outro, a lei que rege a execução penal no país define o agente penitenciário como sendo o representante legal do estado para esta função.
Mas Alagoas insiste em não observar a lei, em fazer “arrumadinhos”, em não traçar políticas permanentes.
Pergunto: no curso de formação de oficiais e praças da Polícia Militar existe a matéria administração prisional? NÃO!
Como cargas d’água o secretário de ressocialização chegou à definição de que estes são habilitados e os agentes não?
Nada contra os militares que lá estão – à força – trabalhando nesta condição.
Agora, o que mais nos deixa entristecidos, é o fato de o próprio secretário da SERIS, que também comanda os agentes penitenciários, trabalha incansavelmente na tentativa de desmoralizar os agentes, seus próprios comandados...
Os agentes penitenciários estão laborando nesta função desde 2006. Todos os procedimentos de trabalho são frutos do acumulo de experiência, dedicação e estudos custeados pelos próprios agentes ao longo desses anos.
Reduzimos as fugas e rebeliões à zero. Moralizamos o sistema prisional, mesmo sem o apoio dos nossos gestores.
O trabalho destes gestores atuais é que tem desmontado a segurança prisional, desviado dezenas de agentes para outras funções desconhecidas e em locais desconhecidos, que investe milhões em um único presídio PRIVATIZADO, enquanto os demais presídios se tornaram pocilgas, abandonados à própria sorte, sem qualquer projeto de reestruturação e segurança.
É esta gestão que vem desmantelando o sistema prisional para justificar a privatização.
Fecharam um contrato agora de mais de 184 milhões com a empresa REVIVER ADMINISTRAÇÃO PRISIONAL PRIVADA LTDA, mas aqui, nas unidades prisionais em Maceió, dizem que não há dinheiro para colocar câmeras de seguranças nas unidades, de consertar os aparelhos de Raios-X e demais coisas simples.
Por estas verdades que dizemos, sem temer a estes poderosos, que estes se enraivecem e articulam nosso mal, e patrocinam os nossos opositores, na tentativa de descredibilizar nosso trabalho.
Por estas questões, por estas humilhações, é que nós fazemos oposição a esta gestão, pois, não há a menor condição de estarmos de braços e abraços com quem diminui nossa categoria.

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 http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=381209&e=6






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